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Beijo, abraço, afeto : o corpo agradece!

  • Foto do escritor: Daniela Cracel
    Daniela Cracel
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

Beijo, abraço, afeto: o corpo agradece


Por Daniela Cracel



Nem sempre é fácil.

Nem sempre foi fácil.

Receber um beijo sem tensão.

Aceitar um abraço sem se perguntar o que será cobrado depois.

Sentar ao lado de uma amiga e deixar-se ser olhada — de verdade — sem medo de julgamento.


Algumas de nós foram ensinadas a desconfiar do afeto.

Outras, a não precisar dele.

Outras ainda, só o conheceram misturado com dor.


Mas algo muda quando o Borbolete-se chega.

Não é mágico — é humano.

É feito de encontros, de espelhos que não julgam,

de rodas que escutam sem interromper,

de lágrimas que caem sem pressa,

e de toques que dizem: “Você está segura agora.”


Foi assim com a Clara.

Por anos, ela se vestia de forte, mas por dentro morava uma menina faminta por um abraço.

Na roda, ela disse:

“Eu só conhecia afeto com segunda intenção. Quando alguém era gentil, eu achava que ia me pedir algo em troca.”

Hoje, Clara tem amigas que a abraçam só por existir.

E ela mesma virou esse abraço para outras.


Foi assim com a Lúcia.

Recém-divorciada, achava que o toque era algo reservado a quem tinha um parceiro.

Demorou pra entender que beijo também pode ser na bochecha, que carinho não precisa de rótulo, e que amizade pode curar tanto quanto o amor romântico.

“Meu corpo reaprendeu o caminho do toque leve. E agora, quando minha filha me beija, eu não endureço. Eu recebo.”


Foi assim com a Helena.

Aos 63 anos, dizia que o tempo do afeto já tinha passado.

“Eu pensava: agora sou avó, mãe, cuidadora… quem vai cuidar de mim?”

E a resposta veio suave, como as coisas que curam: outras mulheres.

O beijo na testa de uma amiga.

O elogio sincero.

O abraço demorado no fim da roda.


E então, algo floresce.

Quando uma mulher começa a receber, o corpo sente.

A mente relaxa.

A alma se espreguiça.

O coração se acomoda num espaço onde ele cabe inteiro.


O processo de se abrir ao afeto não é feito de passos,

mas de permissão.

Permissão para sentir.

Para desacelerar.

Para confiar que nem todo toque machuca,

e nem toda gentileza esconde armadilhas.


É um caminho de volta para casa.

Para o corpo.

Para o coração.


Neste Dia do Beijo —

beije com verdade.

Abrace com presença.

Receba sem culpa.

Você também merece ser cuidada.


No Borbolete-se, o afeto é ponte.

E do outro lado dela, sempre há você.


 
 
 

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