Educação nas Redes sociais!
- Daniela Cracel
- 13 de mai.
- 2 min de leitura
Educação nas Redes Sociais: quando o saber encontra o sentir
Por Daniela Cracel

Nunca foi tão fácil acessar informação. Mas também nunca foi tão difícil encontrar profundidade. As redes sociais, que começaram como vitrines de momentos, tornaram-se agora espaços de aprendizado, transformação e pertencimento. E, ao mesmo tempo, zonas de ruído, comparação e superficialidade.
A pergunta que fica é: o que temos feito com tanto conteúdo?
E mais: que tipo de educação estamos oferecendo e consumindo online?
O novo rosto da educação
A educação deixou de ser uma sala com cadeiras enfileiradas e lousa. Hoje, ela pulsa nos reels, carrosséis, podcasts e lives. A nova sala de aula cabe na palma da mão e tem trilha sonora.
Psicologia, neurociência, finanças, filosofia, política, feminismo, autocuidado… nunca se falou tanto sobre tudo.
Mas é preciso fazer uma pausa: a abundância de informação não garante sabedoria. O excesso pode anestesiar. E o algoritmo, muitas vezes, silencia vozes profundas em troca de engajamento rápido.
Educar com alma
No Borbolete-se, acreditamos que educar é mais do que informar: é atravessar.
É tocar, transformar, dar nome ao que se sente, provocar perguntas que libertam.
Por isso, nosso conteúdo não é apenas técnico — ele é corpo, emoção, história, metáfora. É feito para mulheres que cansaram de receitas prontas e desejam mergulhar em si mesmas com coragem.
Educar nas redes é também um ato de resistência.
É dizer: “Você não precisa ser perfeita. Mas pode ser inteira.”
É lembrar: “Você tem voz, mesmo quando o mundo prefere que você apenas sorria.”
Como consumir conteúdos com consciência?
Sinta o que ressoa. Nem tudo o que é viral é vital.
Duvide do excesso de fórmulas mágicas.
Cuide da sua saúde mental: se um conteúdo te culpa ou te pressiona, talvez não seja educação, mas opressão disfarçada.
Apoie criadoras e criadores que entregam saber com ética, escuta e responsabilidade.
Escolha conteúdos que te elevam, não que te distraem do que importa.
Redes que regeneram
As redes sociais podem ser uma grande floresta. Algumas trilhas são rasas, outras nos levam a clareiras de autoconhecimento. Cabe a nós escolher por onde andar.
A educação que importa não é a que preenche sua mente de dados, mas a que rega sua coragem de mudar, sua capacidade de amar melhor, sua liberdade de existir sem precisar se esconder.
Borbolete-se. Aprender pode ser um voo. E você, uma borboleta com sede de saber.
Comments