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Grupos da Melhor Idade : Quando liderar vem depois dos 60- um encontro com o Método Borbolete-se.

  • Foto do escritor: Daniela Cracel
    Daniela Cracel
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura

Grupos da Melhor Idade: Quando Liderar Vem Depois dos 60 – Um Encontro com o Método Borbolete-se


Por Daniela Cracel | Coluna Borbolete-se



Ela chegou ao consultório como muitas chegam: com os olhos cheios de perguntas e o coração em silêncio.Aposentada há poucas semanas, sentia-se fora de lugar no próprio tempo.“E agora?”, ela perguntou. “O que faço com os meus dias?”

Havia medo. Medo de estar no fim. Medo de não ser mais útil. Medo de não saber o que desejar.


No método Borbolete-se, aprendemos a escutar esse medo com carinho — não para calá-lo, mas para atravessá-lo.E foi assim que, aos poucos, ela começou a se permitir voar.


Borbolete-se é esse convite suave e potente à transformação:Atravessar o casulo das expectativas, das funções que um dia nos definiram, e descobrir que existe vida — muita vida — após os rótulos.

No espaço terapêutico, ela começou a listar sonhos antigos. Coisas pequenas, esquecidas, como sementes guardadas na gaveta.Entre elas, uma paixão antiga: a leitura.


A sugestão veio com leveza: “Por que não montar um grupo literário?”Ela riu, tímida. “Ah, mas quem viria?”Vieram duas. Depois cinco. Depois quinze.


Hoje, ela conduz rodas de leitura com brilho nos olhos.Redescobriu o prazer da escuta, do afeto partilhado, da construção de sentido em grupo.Tornou-se uma referência — e, para sua surpresa, uma líder.Mesmo sem buscar esse lugar, ele a encontrou.


No Borbolete-se, chamamos isso de "Asas do Meio do Caminho":quando a mulher, liberta da correria do ter que ser, encontra tempo e espaço para se reinventar.Não se trata de negar a idade, mas de honrá-la.Não se trata de fazer mais, mas de fazer com sentido.


Esse grupo literário virou mais que encontros de leitura.Virou acolhimento.Virou reinício.Virou espelho para outras mulheres da mesma idade, que também andavam se perguntando:“Será que ainda dá tempo de viver algo novo?”


Dá.E como dá.


Porque a vida não termina quando o crachá é devolvido. Ela recomeça — com mais poesia, mais autonomia e, quem sabe, mais verdade.


 
 
 

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