Superar medos e inseguranças: o resgate da força ancestral
Por Daniela Cracel

Desde pequenas, muitas mulheres aprendem a duvidar de si mesmas. Seja por crenças familiares ou experiências vividas, o medo e a insegurança se tornam sombras que as acompanham. Mas e se, em vez de enxergar esses sentimentos como fraqueza, olhássemos para eles como sinais de uma história maior?
A ancestralidade nos ensina que a força feminina sempre existiu, mesmo quando foi silenciada. Nossas avós e bisavós enfrentaram desafios sem os recursos que temos hoje. Elas criaram caminhos onde não havia estrada, protegeram seus filhos com o que tinham e transformaram dor em sabedoria. Quando nos sentimos frágeis, é essencial lembrar: carregamos essa herança de resistência.
Os medos não são só seus
Muitas inseguranças que nos paralisam não nasceram em nós. Elas foram passadas por gerações, como avisos de proteção. O medo do julgamento, de errar, de não ser boa o suficiente – tudo isso pode ter sido aprendido por meio das histórias que ouvimos e das vivências que herdamos. Mas assim como esses sentimentos foram transmitidos, também podemos escolher ressignificá-los.
Resgatar a coragem que já é sua
O primeiro passo para superar as inseguranças é reconhecê-las. Questione: essa voz que me impede de seguir em frente é realmente minha? Ou vem de uma história que não me pertence mais?
A jornada do Borbolete-se ensina que o empoderamento não precisa ser um peso. Ele pode ser leve, assim como o voo de uma borboleta. Quando nos libertamos das amarras do medo, honramos nossas ancestrais da melhor forma possível: vivendo plenamente, sem carregar fardos desnecessários.
Superar medos não significa ignorá-los, mas sim entendê-los e seguir em frente apesar deles. Afinal, dentro de cada mulher, existe uma linha invisível que a conecta a todas as que vieram antes. E nelas, há força de sobra.
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