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Ser autêntico pode afastar algumas pessoas.

Foto do escritor: Daniela CracelDaniela Cracel

Quando Ser Você Mesmo Incomoda


Por Daniela Cracel, psicóloga especialista em saúde mental e criadora do método Borbolete-se


Você é gentil, inteligente e tem um coração aberto. No entanto, percebe que, ao invés de atrair pessoas, muitas vezes é alvo de julgamentos, afastamentos e até fofocas. Parece injusto, não? Afinal, você não faz nada de errado. Ainda assim, sente que incomoda.


A verdade é que o brilho pessoal nem sempre é bem recebido. Ele pode gerar admiração, mas também insegurança em quem ainda não encontrou sua própria luz. Pessoas que vivem presas a padrões rígidos ou que têm baixa autoestima podem projetar suas frustrações naqueles que se destacam. Isso pode acontecer de forma sutil, como um afastamento sem explicação, ou de forma mais explícita, como comentários maldosos e julgamentos precipitados.


Essa dinâmica não é nova. A história está repleta de exemplos de pessoas autênticas que foram mal interpretadas ou excluídas antes de serem reconhecidas. Pense em Frida Kahlo, cujas obras intensas e sua personalidade única foram, por muito tempo, vistas como excêntricas demais. Ou em Nikola Tesla, um dos maiores gênios da história, que passou boa parte da vida sozinho porque sua inteligência o tornava “estranho” aos olhos dos outros.


A psicóloga Brené Brown, pesquisadora da vulnerabilidade e pertencimento, explica que o medo da rejeição pode levar muitas pessoas a se moldarem para agradar os outros, anulando quem realmente são (Daring Greatly, 2012). Mas pagar esse preço significa viver uma vida que não é sua.


O Que Fazer Com a Solidão?


Se sentir deslocado pode ser doloroso, mas não significa que você deva se diminuir para ser aceito. Pelo contrário: esse pode ser o momento ideal para construir uma solitude saudável — um estado de bem-estar consigo mesmo, onde a solidão não é um peso, mas uma escolha de conexão interna.


Aqui estão algumas formas de transformar essa fase em crescimento:


1. Reforce sua identidade – Faça uma lista de seus valores, paixões e do que realmente importa para você. Ter clareza sobre quem você é ajuda a não se perder nas expectativas alheias.


2. Invista em sua autonomia emocional – Aprender a se sentir bem na própria companhia é libertador. Atividades como leitura, escrita, viagens solo e meditação podem ajudar nesse processo.


3. Filtre suas conexões – Nem todos vão entender sua essência, e está tudo bem. Em vez de se esforçar para ser aceito por qualquer um, direcione sua energia para encontrar pessoas alinhadas com seu jeito de ser.


4. Crie espaços de pertencimento – Participe de grupos e atividades onde sua presença seja valorizada, como encontros sobre temas que você ama, projetos voluntários ou comunidades que compartilham dos seus interesses.


5. Mantenha o coração aberto – Mesmo após experiências de rejeição, não se feche. Relacionamentos genuínos surgem quando nos permitimos ser vulneráveis com as pessoas certas.


Como o Método Borbolete-se Pode Ajudar


No meu trabalho com o método Borbolete-se, ajudo mulheres a se fortalecerem emocionalmente sem perder a feminilidade, encontrando um equilíbrio entre independência e conexão genuína.


O workshop Borbolete-se trabalha a reconstrução da autoestima e a quebra de padrões emocionais que fazem com que você se sinta inadequada ou sozinha. Através de exercícios vivenciais e reflexões profundas, você aprende a identificar relações saudáveis, definir limites e atrair pessoas que realmente combinam com sua energia.


Muitas mulheres chegam até mim sentindo-se incompreendidas e saem do processo com uma nova perspectiva sobre si mesmas e sobre suas relações. Quando você se posiciona com segurança e autoconfiança, naturalmente começa a atrair pessoas que respeitam e valorizam quem você realmente é.


A Importância da Terapia


Além do autoconhecimento, buscar ajuda terapêutica pode ser um diferencial para quem sente que não se encaixa ou que sofre com julgamentos constantes. A terapia ajuda a trabalhar questões como:


Medo da rejeição e do abandono


Construção de autoestima e autovalorização


Desenvolvimento de habilidades sociais saudáveis


Resolução de traumas relacionados à exclusão ou isolamento


Você não precisa passar por isso sozinha. O caminho do autoconhecimento pode ser desafiador, mas é também libertador. Permita-se florescer, sem medo de incomodar.


Ser autêntico pode afastar algumas pessoas, mas trará outras que realmente importam. E mais vale poucos amigos verdadeiros do que uma multidão que não enxerga quem você realmente é.


No fim, seu brilho não é o problema. Ele só precisa iluminar os lugares certos.


 
 
 

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