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Burnout emocional em casais: Quando amar cansa o cérebro.

  • Foto do escritor: Daniela Cracel
    Daniela Cracel
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

Burnout Emocional em Casais: Quando Amar Cansa o Cérebro


Por Daniela Cracel



Tem gente que pensa que o amor acaba de repente. Que um dia acordamos e simplesmente não sentimos mais nada. Mas, na maioria das vezes, não é assim. O amor não termina… ele se esgota.


Esgota porque vira esforço. Vira alerta constante. Vira aquela sensação de andar pisando em ovos dentro da própria casa.


O corpo sente primeiro. A respiração encurta. O sono não vem. O apetite muda. E a paciência… desaparece.


O nome disso? Burnout emocional no relacionamento.


Sim, o mesmo termo que usamos para falar de esgotamento emocional no trabalho também pode acontecer entre duas pessoas que se amam. Porque, no fundo, o burnout não é só sobre a tarefa que fazemos… mas sobre o quanto o nosso cérebro aguenta viver em estado de defesa contínua.


Do ponto de vista da neurociência do amor, é como se o sistema límbico – a parte do cérebro que cuida das emoções – vivesse de prontidão. A amígdala cerebral, que deveria ativar o alarme só diante de perigos reais, passa a disparar a todo momento: a cada conversa atravessada, a cada silêncio, a cada olhar que o outro desvia.


O corpo interpreta o próprio parceiro como ameaça. A adrenalina sobe. O cortisol aumenta. O sistema nervoso entra em colapso emocional. E a gente começa a lutar… ou fugir.


Alguns gritam. Outros se calam. Há quem passe a evitar qualquer contato emocional mais profundo, apenas para preservar o pouco de energia que ainda resta.


E assim o ciclo se repete… até que o casal se olha e já não se reconhece mais.


É comum nesses casos escutar frases como:

"Sinto que estamos vivendo em um eterno campo de guerra emocional."

"Parece que tudo o que eu digo vira motivo para briga."

"Estamos emocionalmente exaustos um do outro."


É aí que entra a importância da psicologia de casais.

Entender que muitas vezes o problema não é só de comunicação… mas um verdadeiro colapso emocional e neuroquímico, fruto de meses – às vezes anos – de tensões acumuladas.


Mas o burnout emocional não precisa ser o fim da história.


Ele pode ser um convite. Um grito de dentro. Um pedido urgente de pausa.


Pausa para respirar.


Pausa para reaprender a conversar sem armas em punho.


Pausa para olhar o outro… e também a si mesmo.


Talvez seja o momento de buscar terapia de casal.

De entender quais feridas individuais estão sangrando no encontro.

De cuidar da saúde mental como parte do cuidado com o relacionamento.

De rever os padrões de conflitos de casal que têm se repetido.


Porque amar… não deveria doer desse jeito.


O amor verdadeiro é aquele que acolhe, que dá abrigo. Que permite descanso emocional. Que deixa o coração repousar.


Se o seu relacionamento está te deixando em estado de exaustão emocional crônica… talvez seja hora de mudar a forma como vocês têm tentado se amar.


E, em alguns casos… pode ser também hora de reconhecer que certos vínculos caminharam para um modelo de relacionamento tóxico, onde o desgaste já passou dos limites do saudável.


Amar deve ser leve… e, acima de tudo, seguro.


Palavras chaves:

emocional, neurociência do amor, relacionamento tóxico, comunicação no relacionamento, saúde mental, conflitos de casal, terapia de casal, relações afetivas, entre outras


 
 
 

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