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Cansadas de ser Fortes - Agora Queremos ser Reais

  • Foto do escritor: Daniela Cracel
    Daniela Cracel
  • 11 de jun.
  • 3 min de leitura

🦋 Cansadas de Ser Fortes – Agora Queremos Ser Reais



Por Daniela Cracel


Na mídia, nas redes, nas ruas, nos consultórios – o grito é silencioso, mas crescente: mulheres estão cansadas de carregar o mundo nas costas e ainda sorrir com leveza. O que antes era orgulho – “sou forte, dou conta de tudo” – agora se revela uma prisão invisível.


O movimento atual, que ganha força em campanhas como #CanseiDeSerForte e em falas públicas de mulheres como Viola Davis, Manu Gavassi e Taís Araújo, aponta para um novo desejo coletivo: não queremos mais parecer invencíveis. Queremos ser humanas. E inteiras.


📌 O que está por trás desse cansaço?


A psicologia entende que o excesso de resiliência, quando não é equilibrado com autocuidado e vulnerabilidade, adoece. Há uma sobrecarga mental que, silenciosamente, gera ansiedade, insônia, irritabilidade e até depressão funcional – aquela que a pessoa sente, mas disfarça.


“Me peguei chorando sozinha no banheiro entre uma reunião e outra. Ninguém sabia. Achavam que eu era forte, resolvida. Mas eu estava implodindo.”— Relato anônimo de uma paciente, 42 anos, gerente de marketing.


A filosofia existencial, por sua vez, já apontava para isso: viver uma vida que não te representa é como trair a si mesma todos os dias. Simone de Beauvoir escreveu que “o corpo da mulher é o primeiro território a ser colonizado” – e talvez esteja na hora de descolonizar também o que esperam da nossa mente e da nossa alma.


🌿 A abordagem oriental: suavizar para fortalecer

Culturas orientais, como o budismo e o taoísmo, nos ensinam que a verdadeira força nasce da suavidade. No Tai Chi, por exemplo, o movimento não é força contra o mundo – é escuta do fluxo da vida.

É a força da água, que contorna e atravessa. Que não grita, mas chega onde o duro não consegue entrar.Essa sabedoria serve como convite: é possível viver com presença e integridade sem viver em guerra interna.


🦋 O Método Borbolete-se: o voo possível depois do cansaço


O Borbolete-se nasce exatamente desse lugar: o desejo de transformar dor em poesia, rigidez em movimento, exigência em escolha.

Baseado em psicologia clínica, símbolos da natureza, filosofia feminina e práticas orientais de autocuidado, o método convida a mulher a:


  • Reconhecer seu cansaço como legítimo.

  • Pousar o corpo e o coração num casulo de acolhimento.

  • Reaprender a se escutar – sem culpa.

  • Desapegar da performance e habitar a verdade.

  • Voar, não por obrigação, mas por desejo.


📍Exemplo prático no grupo terapêutico:


Em um dos encontros do Borbolete-se, uma das participantes, que há 20 anos cuidava da família e nunca se priorizou, chorou ao se olhar no Espelho da Verdade, uma das dinâmicas do grupo."Pela primeira vez, eu vi a mulher que existe por trás da mãe, da filha, da esposa, da psicóloga. Eu estava ali. E ela estava cansada. Mas viva."

Esse é o ponto de virada: o reencontro consigo.



💬 E agora?


Se você também sente que está cansada de segurar tudo, talvez seja hora de pousar.

Não como quem desiste, mas como quem se permite parar para respirar antes do próximo voo.

Aqui no Borbolete-se, você não precisa fingir. Pode pousar com suas asas machucadas.A gente acolhe. A gente escuta. A gente voa, quando for tempo.

“Cansadas de ser fortes? Agora queremos ser reais.”E isso também é força.

 
 
 

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