Quando o corpo Grita o que a Boca Cala .
- Daniela Cracel
- há 5 dias
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Quando o Corpo Grita o que a Boca Cala
por Daniela Cracel

Há dores que não começam no corpo.
Começam no não dito.
No engolido.
No "deixa pra lá".
No "melhor não criar problema".
O corpo, sábio e insistente, dá sinais.
Primeiro leves. Um cansaço. Uma insônia.
Depois mais profundos — gastrite, queda de cabelo, dor nas costas, doenças autoimunes.
E ainda assim, muitas vezes, a gente segue se calando.
O Método Borbolete-se entende que muitas dores físicas são memórias emocionais não acolhidas.
São gritos abafados em nome da paz.
São sim sufocados em nome do amor.
São limites que o corpo tenta impor quando a alma já desistiu de tentar.
Quando uma mulher diz "estou exausta", raramente está falando só de sono.
Está dizendo:
"Estou carregando tudo."
"Estou sozinha demais."
"Estou longe de mim."
Cuidar do corpo é ouvir o que ele quer dizer.
É respeitar seus nãos.
É honrar seus ciclos.
É entender que saúde não é ausência de doença —
é presença de verdade.
Porque às vezes a dor nas costas é falta de apoio.
A dor de garganta é a palavra presa.
A alergia é a intolerância disfarçada.
E o cansaço, a falta de colo.
Não é só sobre remédios.
É sobre reencontro.
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🌿 Reflexão Borbolete-se
1. O que o seu corpo tem tentado dizer e você tem ignorado?
2. Qual dor física pode estar ligada a um silêncio emocional?
3. Onde você tem ultrapassado seus limites para agradar ou evitar conflitos?
4. Que pequena atitude hoje pode ser um gesto de cuidado com seu corpo e sua alma?
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