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Seu cérebro pode estar viciado... Em relações que te machucam.

  • Foto do escritor: Daniela Cracel
    Daniela Cracel
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura

🧠 Seu cérebro pode estar viciado… em relações que te machucam


Por Daniela Cracel


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E a culpa não é sua. É da neuroquímica por trás do apego emocional.


Você já se perguntou por que volta — ou sente vontade de voltar — para relações que claramente não te fazem bem?


Mesmo quando racionalmente já entendeu que aquilo não é amor, algo dentro de você insiste.


A resposta pode estar na forma como seu cérebro foi condicionado a buscar afeto.

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🔁 O ciclo do vício emocional: dor, alívio e dopamina


A neurociência explica: o cérebro humano ama padrões.


Mesmo os que doem.


Quando estamos em relações instáveis — com altos e baixos emocionais, momentos de rejeição seguidos de afeto —, ativamos um ciclo chamado reforço intermitente.

Isso quer dizer: a recompensa emocional (como uma mensagem, um carinho ou um elogio) aparece de forma imprevisível.

E o cérebro, em vez de rejeitar, se apega mais.


Esse padrão ativa o sistema dopaminérgico — o mesmo sistema que está envolvido nos vícios comportamentais.

Ou seja: seu cérebro interpreta essa oscilação emocional como estímulo poderoso, e passa a buscar isso como forma de prazer.


Não é sobre falta de autoestima.

É sobre neuroquímica.



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🧬 O que é familiar se torna viciante (mesmo sendo destrutivo)


Padrões tóxicos muitas vezes não nascem na vida adulta.

Eles são aprendidos lá atrás, na infância, em vínculos instáveis, relações com medo de abandono, ausência emocional ou sobrecarga de expectativas.


O cérebro, nesses casos, associa amor com esforço.

Afeto com tensão.

E passa a buscar, inconscientemente, relações que o façam reviver o conhecido — mesmo que sofrido.


É por isso que muitas mulheres se sentem presas emocionalmente a relações que drenam sua energia mental e física, mas não conseguem romper com facilidade.



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💡 Existe saída? Sim. Mas não começa na cabeça. Começa no corpo.


A chave está em reeducar o sistema nervoso, ajudando o corpo a sair do estado de alerta constante e ensinando o cérebro que amor saudável também dá prazer.


Isso pode ser feito com:


Psicoterapia especializada em traumas de apego e padrões repetitivos


Técnicas de regulação emocional e neurocorporal (respiração, mindfulness, EMDR)


Desconstrução dos vínculos de sobrevivência afetiva com acolhimento e consciência



O método Borbolete-se, criado especialmente para mulheres, une ciência, sensibilidade e prática para romper ciclos que já não cabem mais.


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🦋 Se você sente que volta sempre para o que machuca…


Não é fraqueza.

É programação emocional.

Mas o bom da neuroplasticidade é que tudo o que foi aprendido… pode ser reaprendido.


Com segurança.

Com presença.

Com amor — e não com migalhas.


 
 
 

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